Um Novo Começar

Depois de ter esquecido milhentas de passwords de blogs que tentei começar...aqui estou eu a tentar de novo, porque escrever é exorcisar certos "demónios" tal como pode ser o perdurar de certos "estados puros"e acima de tudo nos lembrarmos que eles persistem em nós, estão lá no nosso recanto mágico onde se encontram os sonhos, as fragilidades... Engraçado tive este diálogo com uma amiga, aqueles diálogos aconchegados e intimistas em que se ouvem até os silêncios, aqueles silêncios gritantes e deliciosamente cumplices quase telepáticos, viva a amizade e os dotes telepáticos que sentimos em alguns amigos...aqueles amigos...em q podemos expôr sem reservas o dom da magia que está cá dentro.
Há pouco ouvia e via o video dos Toranja no tema - Quebramos os dois, no site deles que deixo aqui http://www.toranjanet.com/, e imagino esta musica lindissima como uma história de amor de 2 pessoas que gostam tanto uma da outra mas que tem a noçao perfeita que acabou...que o amor nao basta, que já nada basta....sabem que é o fim....e desesperam por terem esse conhecimento...essa consciencia...

Marcela ...obrigada pelo teu impulso foi ao tentar dar um comentário ao teu blog que ....me apercebi..ok vou começar um blog novinho em folha ;)

Aqui fica a letra dos Toranja no tema - Quebramos os dois

Eu a convencer-te que gostas de mim,
Tu a convenceres-te que não é bem assim.
Eu a mostrar-te o meu lado mais puro,
Tu a argumentares os teus inevitáveis.
Eras tu a dançares em pleno dia,
E eu encostado como quem não vê.
Eras tu a falar para esconder a saudade,
E eu a esconder-me do que não se dizia.
Afinal... Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois... Desviando os olhos por sentir a verdade,
Juravas a certeza da mentira, Mas sem queimar de mais,
Sem querer extingir o que já se sabia.
Eu fugia do toque como do cheiro,
Por saber que era o fim da roupa vestida,
Que inventara no meio do escuro onde estava,
Por ver o desespero na côr que trazias.
Afinal... Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois afinal. Quebramos os dois afinal. Quebramos os dois...
Era eu a despir-te do que era pequeno,
Tu a puxar-me para um lado mais perto,
Onde se contam histórias que nos atam,
Ao silêncio dos lábios que nos mata.
Eras tu a ficar por não saberes partir,
E eu a rezar para que desaparecesses,
Era eu a rezar para que ficasses,
Tu a ficares enquanto saías.
Não nos tocamos enquanto saías,
Não nos tocamos enquanto saímos,
Não nos tocamos e vamos fugindo,
Porque quebramos como crianças.
Afinal... Quebramos os dois afinal. Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois...
É quase pecado que se deixa.
Quase pecado que se ignora.